18 de junho de 2025 – 14:41
#EGSIDB #Gestoras #Insumos regionais #Natural Tech 2025 #Práticas sustentáveis
18 de junho de 2025 – 14:41
#EGSIDB #Gestoras #Insumos regionais #Natural Tech 2025 #Práticas sustentáveis
Ascom EGSIDB – Texto
A convite da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) marcou presença na NaturalTech 2025, a maior feira de produtos naturais da América Latina, realizada em São Paulo, de 11 a 14 de junho. A comitiva formada por gestoras da Escola e pesquisadores integrou o estande do Ceará e destacou pesquisas e produtos desenvolvidos no Laboratório de Criação em Cultura Alimentar e Gastronomia Social, iniciativa da Escola voltada à experimentação e inovação com base em insumos regionais e práticas sustentáveis.
Um dos destaques foi a conquista do prêmio Award NaturalTech, entre mais de 700 expositores da feira, com o óleo de coco produzido por Rojane Alves, que passou pela 3ª edição do Laboratório de Criação, em 2020. O reconhecimento reforça a qualidade e o impacto das pesquisas aplicadas na Escola, que contam com o apoio de instituições como o Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec) e o Projeto São José Jovem (SDA).
Durante o evento, foram apresentados projetos autorais de pesquisadores que passaram pelo Laboratório. Além do óleo de coco de Rojane Alves (Itapipoca); o sorvete Farinhada, de Joélho Caetano (Tururu); a cajuína artesanal de Silvanar Soares (Aracoiaba); a cauína de Vicente Monteiro (Fortaleza) e a linha de chocolates veganos bean to bar Romanova, criada por Paola Romanova (Limoeiro do Norte) estiveram presentes. Os produtos chamaram atenção do público e reforçaram o potencial da gastronomia social como ferramenta de desenvolvimento local e valorização da biodiversidade cearense.
Selene Penaforte, superintendente da EGSIDB, esteve presente na feira e pontua: “Nossos pesquisadores apresentaram seus produtos, mostrando a capacidade criativa que o Ceará tem. É uma política pública que utiliza da cultura alimentar e gastronomia social para transformar a vida de pessoas”. Junto com Selene, Vanessa Moreira, coordenadora de cultura alimentar e pesquisa da EGSIDB, também acompanhou de perto as movimentações e prestigiou de perto os proponentes dos projetos que passaram pela Escola. “O Laboratório de Criação e Cultura Alimentar é onde acontecem as pesquisas e temos a chance de apresentar os resultados para o Brasil e América Latina. Tecnologia e inovação fazem o fortalecimento da cultura alimentar e assim o Ceará se destacou no evento”, afirma.
A presença da Escola na feira evidenciou como metodologias colaborativas, pesquisa aplicada e saberes populares podem gerar produtos sustentáveis, inovadores e alinhados à cultura alimentar local. A experiência também fortaleceu redes de cooperação e visibilidade para os projetos desenvolvidos no Ceará, conectando pequenos produtores, empreendedores criativos e pesquisadores a mercados mais amplos e qualificados.
O Laboratório de Criação é um processo formativo da EGSIDB que envolve pesquisa, desenvolvimento e inovação em cultura alimentar e gastronomia. Os selecionados recebem bolsa de apoio, orientação de mentores que conduzem a qualificação dos projetos, oficinas e palestras. As atividades acontecem de forma on-line e presencial. Por não ser um curso, o Laboratório possui uma dinâmica própria de funcionamento com formações, imersão ao campo de pesquisa, orientações, relações institucionais e suporte para o desenvolvimento de produtos ou tecnologias sociais. No total, 24 projetos de pesquisa já passaram pela EGSIDB.
Sobre a Escola
Equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) é gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) e faz parte do Cultura em Rede, programa da Secult Ceará que integra ações e políticas culturais na sua rede de equipamentos públicos. O centro de formação, inaugurado em 2018 no bairro Cais do Porto, é um espaço formativo que associa ensino, pesquisa e compromisso social, reconhecendo a riqueza da forma de se alimentar do cearense, os diversos tipos de saberes, a cadeia de produção, promovendo a inovação de produtos, incentivando o empreendedorismo social, qualificando para o mercado de trabalho e contribuindo para o combate à fome, por meio de cursos de longa e curta duração, que acontecem dentro da Escola e em comunidades pelo Ceará. Toda a programação é gratuita. O nome da Escola é uma referência ao empresário Ivens Dias Branco (em memória), do grupo M. Dias Branco, que financiou a sede doada para o Governo do Ceará, em uma parceria público-privada.